De um tempo em que se conhecia todas as possibilidades e limites da madeira, o jeito certo de cortar e encaixar. Pena que esta arte está se acabando, nesta era de ferragens monta-rápido e MDF. Claro que a madeira está excasssa, por isso restauro. Porém, deveriam eternizar os marceneiros e carpinteiros que conhecessem realmente as madeiras, pelo menos para manter o acervo que ainda resta por aí.
Por sorte conheço, alguns, que estão há décadas trabalhando em marcenarias, aprenderam com seus pais, que sabiam o jeito certo de curvar a madeira e faziam cadeiras maravilhosas. As vezes corro ao socorro deles para resolver algum "caso especial" ou me ajudar a reconhecer uma madeira, e é impressionante, pois a peça pode estar com camadas de tinta que o velho e bom marceneiro identifica só pelo peso, ao segurá-la em suas mãos. E sinto a emoção deles ao rever um tempo em que se tinha madeira em abundância, onde podiam escolher à dedo as tábuas mais indicadas para tal serviço. Montagem sem parafusos, cavilhas milimetricamente dispostas, encaixe macho e fêmea. Bons tempos. Mas não é fácil, tem que se praticar muito para conseguir bons resultados, e isso era para quem tinha grandes encomendas de móveis no passado. Espero que a cada dia, tenhamos mais adeptos de antiguidades, pois nossa história está aí, nas árvores que estão sendo extintas, nas técnicas que vão se perdendo e levando consigo um conhecimento que, não sendo praticado, se perderá no tempo. Preservemos os livros então.
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