Ah, o saleiro. Pendurado próximo ao fogão, para ficar bem à mão na hora de temperar a comida. Tenho um saleiro de plástico, desses bem fajutos, e havia pendurado próximo ao fogão à gás. Um dia uma amiga me visitou e ficou admirada ao vê-lo (pelo menos foi a expressão dela, do tipo "ai, coisa mais brega"). E comentou ainda que há anos não via isso. Pois para mim era tão normal, talvez porque eu busque o aconchego da fazenda onde cresci. Mas nem liguei para o "brega" dito pelas palavras dela e continuo com meu saleirinho lá, do ladinho, na altura do braço. É um acessório tão especial aos olhos. Fogão à lenha, panelas de ferro, depois esmaltadas, e depois... foi embora o fogão à lenha e entrou um belíssimo Brastemp, esmaltado branco, para orgulho de minha mãe. Mas o saleiro continuo lá. Como continua em minhas memórias. Na igreja que frequentávamos, tinha um bem grandão, de porcelana, pendurado em uma coluna de madeira, logo na entrada, para colocar água benta, e (Deus me perdoe) desde criança cobiçava aquela peça, toda craquelada pelo tempo. Agora, revendo minhas memórias, tenho certeza de que sempre gostei e sempre gostarei de objetos e móveis do passado. Talvez porque quando criança meus olhos os vissem tão grandes e majestosos, sempre com a lembrança da mãe "Cuidado para não bater no móvel.", mas acho que nem era tanto pela dor física que sentiríamos quanto pelo fato de quebrar algo tão estimado por ela (hehehe).
Para matar um pouco da saudade...
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(esse é especial, vou ganhar um igual, em breve).
lindissimos
ResponderExcluirtenho fotos de alguns ak tbém