A cama patente de 1915 se tornou um marco na história do design do mobiliário brasileiro. Foi projetada por Celso Martínez Carrera (1883-1955), espanhol da Galiza radicado em São Paulo , que emigrara para o Brasil em 1906 e trabalhara na marcenaria da Companhia Estrada de Ferro Araraquara, antes de abrir sua própria oficina.
Construída com madeiras torneadas, suas formas eram muito simples, suas linhas puras e leves. Era composta por um conjunto básico de três partes, cabeceira, suporte para o pé e estrado, primando por seu conceito funcional e eficiente, o que permitiu sua industrialização a preços populares.
A primeira cama patente foi fabricada em Araraquara e destinava-se a substituir, numa clínica médica, camas de ferro que eram anteriormente importadas da Inglaterra. O início da primeira guerra mundial dificultou as importações e muito favoreceu as vendas das camas patentes inventadas e fabricadas no Brasil.
Origem do texto: Wikipédia.
Construída com madeiras torneadas, suas formas eram muito simples, suas linhas puras e leves. Era composta por um conjunto básico de três partes, cabeceira, suporte para o pé e estrado, primando por seu conceito funcional e eficiente, o que permitiu sua industrialização a preços populares.
A primeira cama patente foi fabricada em Araraquara e destinava-se a substituir, numa clínica médica, camas de ferro que eram anteriormente importadas da Inglaterra. O início da primeira guerra mundial dificultou as importações e muito favoreceu as vendas das camas patentes inventadas e fabricadas no Brasil.
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A MINHA CAMA PATENTE
Pois é, eu tenho uma Cama Patente. Era de meu pai quando criança, ele acredita que ela tenha uns 80 anos, foi adquirida por seus pais no início do casamento deles, no Rio Grande do Sul.
Esta cama serviu à família inteira na fazenda, passando pelos funcionários, até que estes pudessem comprar umas camas mais "moderninhas". E a pobre cama foi desmontada (é toda com encaixes em ferro) e aposentada em um barracão por muito tempo, ficou lá escondidinha no alto das vigas, cheia de pó e teias de aranha, esperando a Sandra bater o olho nela, isso já faz mais de 30 anos. Eu e minha mãe (a precursora do lixo que não é lixo na família) lixamos, envernizamos e montamos a peça, só a base de mola é que não pode ser aproveitada, que pena.
sandraguadagnin
Ficou por mais alguns anos no quarto de hóspedes até que demos uma nova função: virou sofá na varanda. E alí permaneceu um bom tempo. Embarcou para o Curitiba e está na fila de restauro. É feita de madeira extremamente dura, mesmo com removedor e muito caco de vidro para raspar, o verniz fica preso à ela, parece não querer sair dalí.
Continuará sendo um sofá, e é uma peça da qual não pretendo me desfazer, pois além de ser uma parte da história da família, é também uma relíquia do nosso design, mesmo sendo criada por um espanhol, foi em nossas terras que ele achou inspiração e matéria prima para isso, ao legítimo "jeitinho brasileiro": prática de transportar, fácil de montar e completamente atemporal.
Olá Sandra, como vai?
ResponderExcluirGosto muito de olhar seu trabalho bonito de restauração de móveis e das coisas lindas que faz.
Tenho uma cadeira Patente mas a almofada se perdeu, como a cadeira está intacta eu quero muito fazer a almofada bem parecida com a original. Já pesquisei na internet, mas só achei a cama e o sofá Patente, não vi nenhuma cadeira. Você conhece ou já viu uma para me ajudar a refazer sua almofada?
Parabéns pelo trabalho.
Um abraço.
Dulce Helena
Cara Sandra, estou precisando de um lustrador de móveis para dar uma embelezada numa cama patente de mil gerações na minha família. Você teria algum profissional pra me indicar em Campinas - SP?
ResponderExcluirObrigada,