Fiquei orgulhosa da minha arte. Mais esse trabalho foi divulgado no jornal O Globo (RJ). A história. Fui buscar filho na escola e me deparei com pedaços de uma cabeceira de cama muito linda. Salvei algumas partes, carreguei e guardei até que veio a inspiração. Precisava de um cabide para meu quarto, que ficasse atrás da porta e aguentasse os casacões do inverno curitibano, além de bolsas e cachecóis. Enrolei um tempão para pendurar o tal cabide. Então veio a oportunidade de participar do Urbano Bazar . Juntei meus trabalhos, inclusive o cabideiro, e fui à luta. Logo a peça vermelha encarnada (tinta esmalte brilhante) conquistou. Foi parar nas mãos de Caca Brainta. Caca é descolado, disse que colocaria a peça no alto da porta principal de sua casa, com pequenas luzes penduradas sobre os ganchos. Amei a ideia. Ficou de fotografar e me enviar. O processo. Pedaço que sobrou de uma antiga cama de Imbuia, estilo Louis XV. Lixei com lixas 6...
Resgatar a história de um móvel é manter nossas raízes. Renovar uma peça, da qual você está cansada, é dar uma nova chance ao que também tem história. Por mais que você pinte e renove, ela sempre terá seu desenho original, indicando uma época. Isso é respeito à nossa cultura e respeito ao meio ambiente. Sandra Guadagnin